A prefeitura de Coração de Maria usou sua rede social para divulgar, neste dia 12 de julho de 2019, os dados epidemiológicos da cadade ate o momento. Veja abaixo:

“Dados epidemiológicos de Coração de Maria referente aos casos de Dengue.

Os casos suspeitos iniciaram em janeiro deste ano e tiveram o ápice do surto em abril. Após as ações de bloqueio com carro fumacê e bloqueios locais as notificações diminuíram consideravelmente.
Até o momento foram notificados 882 casos suspeitos de arbovirose. Ressaltando que este número apesar de ser relativamente grande, se deve a sensibilização feita com os profissionais de saúde do hospital e das unidades de saúde da familia para estar atento a qualquer sintoma característico estar notificando com dengue, realizando coleta de sangue para encaminhamento ao lacen e investigação do caso para confirmação ou descarte do diagnóstico de dengue.

Distribuição de casos notificados por mês e localidades com maior caso respectivamente.
Janeiro: 24 (fazenda carrapato)
Fevereiro: 86 (fazenda carrapato, fazenda sítio e fazenda pítia)
Março: 201 (fazenda zabelê, fazenda pitiá e fazenda Campo Grande e Distrito de Retiro)
Abril: 339 (Fazenda pedra nova, fazenda zabelê, fazenda água boa, distrito de Retiro e Centro)
Maio: 194 (fazenda Morais, fazenda zabele e fazenda pedra nova)
Junho: 22 (fazenda mata da ladeira e fazenda pedra nova)
Julho até 12/07: 6 ( 2 casos em zona urbana e 4 em zona rural).

Foram realizados dois Bloqueios com carro fumacê no município, um na sede (zona urbana) em 26/03 e outro na zona urbana do distrito de Retiro em 06/05.
E foram realizados pelos agentes de endemias mais de 110 bloqueios locais utilizando a bomba costal motorizada nas zona urbana e principalmente na zona rural do município.
Com base nos resultados do Lacen:
147 casos confirmados
5 inconclusivos 
65 descartados
247 com análise em processamento.

Nos demais casos em que não há coleta de amostra, estamos realizando investigação para realizar encerramento com confirmação ou descarte do caso por dengue através do critério clínico epidemiológico.

Em Muitos casos suspeitos não foi possível realizar coleta pois os pacientes procuram a rede particular e realizam testes rápidos, porém os mesmos não são considerados como diagnóstico e quando os pacientes são solicitados a repetir nova coleta se recusam.

Outros evoluem com melhora do quadro em poucos dias e não fazem a coleta. 
Alguns fazem atendimentos apenas em unidades particulares e não procuram o laboratório da rede pública.

Foram confirmados além dos 147 casos de dengue, 8 casos de chikungunya. Não houve caso de zika neste ano.”